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Interagente ou paciente?

Qual a diferença entre entrar em processo terapêutico ou apenas realizar práticas?


A incrível diferença em você vir até um terapeuta ou naturólogo para um atendimento é trazer a consciência de sua própria multidimensionalidade e complexidade de si mesmo. Sem a interação com o indivíduo, o terapeuta ou naturólogo seria apenas um aplicador de técnicas e nada mais. Assim, a forma de pensar, de agir, as crenças ou paradigmas, as maneiras de se relacionar com sua realidade de vida dentro de própria complexidade do indivíduo seriam excluídas dentro da avaliação terapêutica.


Mas, sabe-se que não é essa a intenção aqui. A intenção nos atendimentos pauta-se em integrar a saúde: mente, emoção e corpo. Tudo isso com o propósito de restabelecer a saúde do indivíduo não como paciente, mas como interagente. Assim, o indivíduo é visto como uma pessoa que interage dentro do consultório no processo de saúde e doença, trazendo insights, novas formas de olhar e de restabelecer sua própria realidade de vida. Desse modo, nos atendimentos busco trazer a consciência do que está sendo trabalhado, pois, na minha percepção, isso auxilia dentro dos resultados e objetivos terapêuticos.



Dito isso, faz-se necessário destacar também que é possível ainda criar meios necessários para que essa participação aconteça. Com isso, o conceito de interagência, que se relaciona à autonomia na capacidade de escolha consciente e ao destino em relação à saúde, é reestabelecido. Não é possível interagência sem passar pelo caminho de autoconhecimento, pois é justamente isso que possibilita estabelecer um tratamento e obter uma relação de confiança e respeito entre dois indivíduos.


Assim, interagência é a relação construída entre terapeuta e indivíduo (cliente).

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